27,34% dos eleitores de Tapira estão irregulares conforme correição eleitoral

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    Dos 139 eleitores pesquisados durante a correição do eleitorado de Tapira pertencente à 17ª Zona Eleitoral, 38 não residem ou não possuem qualquer vínculo com o município. Estatisticamente, a correição aponta que 27,34% dos eleitores investigados têm suas inscrições irregulares e ou fraudulentas.
    Os trabalhos correcionais em Tapira foram instaurados em 17 de junho passado, por ordem do corregedor regional Eleitoral de Minas Gerais, desembargador Brandão Teixeira. As listagens dos eleitores foram colocadas à disposição dos partidos políticos para fins de verificação de existência de inscrições e transferências irregulares. Em reunião com a participação do promotor Eleitoral, Márcio Oliveira Pereira, e de lideranças políticas de Tapira deliberou-se que os partidos políticos apresentariam listagem com eleitorado a ser investigado. Na reunião realizada no dia 22 de junho passado, estabeleceu-se que a amostra pesquisada não poderia ultrapassar 5% do eleitorado de Tapira.  
    O presidente do Partido da Social Democracia (PSD), Francisco Carvalho, solicitou a dilação do prazo para apresentação da listagem do eleitorado a ser investigado por trinta dias, mas o pedido foi indeferido pelo juiz Eleitoral, Renato Zouain Zupo. O presidente do Partido Popular Socialista (PPS), Carlos Magno de Lima, apresentou listagem com 507 eleitores a serem investigados. O presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Eduardo Borges Pontes, apresentou listagem com 94 investigados. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido da República (PR) estiveram representados na reunião, mas não apresentaram listagem.
    Os trabalhos correcionais iniciaram-se no dia 29 de junho passado e encerraram-se no último dia 27, mediante diligências minuciosas e fiscalização “in loco” cumpridas pelos servidores do Cartório Eleitoral. O objetivo desse trabalho é a confirmação dos endereços dos eleitores usados na sindicância. Em relação aos eleitores cujos endereços não foram confirmados houve um levantamento para verificar se pagam tributos, têm casa em funcionamento ou possuem vínculos familiar, profissional, patrimonial ou comunitário no município, conforme admite a jurisprudência atual como base para o duplo domicílio.
    Dos 139 eleitores selecionados que correspondem a 3,71% do eleitorado de Tapira, 61 foram escolhidos aleatoriamente pelo juízo eleitoral e 78 pelos partidos políticos. Ao fim dos trabalhos investigatórios verificou-se que dos 139 eleitores pesquisados, 38 não residem ou não possuem qualquer vínculo com Tapira. O resultado aponta que 27,34% dos eleitores investigados têm suas inscrições irregulares e ou fraudulentas. O relatório final foi remetido à Corregedoria Regional Eleitoral de Minas Gerais pelo juiz Zupo, no último dia 2.       

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