Capal faz workshop sobre comercialização de café

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    A Cooperativa Agropecuária de Araxá Ltda (Capal) realizou na noite de sexta-feira, 13, um workshop sobre comercialização de café. O evento, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) e a Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais Ltda (Coccamig), reuniu produtores de café de Araxá e do Alto Paranaíba.
   De acordo com o economista e analista de mercado da COCCAMIG, Leandro Gomes Ribeiro Costa, Minas Gerais lidera a produção de café com 50% da produção brasileira do grão. A produção estimada para a safra é de 22 milhões de sacas. Mas, segundo o economista, um dos temores do produtor cafeeiro é quando ao futuro. Para ele o momento de alta no preço do produto no mercado internacional deve ser bem aproveitado e um dos mecanismos é o mercado futuro, ou seja, vender o que ainda não existe que é a safra futura. “Estrategicamente falando sabemos que a alta do preço do café vai em algum momento retroceder, a partir do momento que se tem altos preços, aumenta-se o parque cafeeiro, que aumenta o estoque e não vão remunerar tão bem quanto se remunera hoje”, afirma.
   Além de Leandro, os produtores presentes no worshop puderam ouvir a consultora de mercado de café da COCCAMIG, Márcia Yoko Shimozaka. Na palestra ela abordou as maneiras de atingir o Mercado de Café Especiais, um dos grandes desafios da economia local.
   De acordo com Alberto Hademar do Valle Júnior, presidente da Capal, o produtor cafeeiro precisa estar preparado para um leque de opções de venda que melhoram a média de preço. “E o mercado tem várias opções que às vezes o produtor desconhece”, diz. Atualmente, a Capal tem 150 cafeicultores cooperados. Segundo o presidente, Araxá tem condições de produzir 300 mil sacas do grão por ano. Os levantamentos apontam que na cidade haja entre nove e 11 mil hectares de plantio de café.
   Segundo Júnior, a Capal tem procurado realizar eventos para capacitar o produtor. “O Brasil é um país grande, com cafés de todos os tipos e várias regiões. Precisamos fazer igual à Colômbia, que tem um produto valorizado no mundo todo, ou seja, temos que ser mais profissionais e relacionar nosso café à história da região do Cerrado e à qualidade dos grãos produzidos aqui. Portanto, temos realizado vários eventos, workshops e seminários para orientar o nosso produtor em busca da qualidade. Trouxemos palestrantes experientes da Coccamig, que passaram orientações de mercado importantes para o nosso cooperado. Tenho certeza que todos saíram satisfeitos com o workshop e vamos promover outros eventos para, cada vez mais, qualificar o produtor e ensiná-lo a analisar o momento do mercado”, destaca.

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