Opinião

EDITORIAL | Renovado Legislativo

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Embora vários aspectos façam parecer que não haverá tantas mudanças na condução do Poder Legislativo no decorrer da gestão 2025/2028, hoje as circunstâncias são diferentes e mais favoráveis do que as anteriores no início do mandato passado encerrado no último dia 31.

Apesar de ter sido eleito o mesmo presidente de 2021/2022 para novamente exercer o cargo em 2025/2026 nos dois primeiros anos da nova gestão, hoje Raphael Rios é uma das importantes lideranças políticas da cidade e região com muito mais força do que antes. Além disso, ele também foi presidente num período de pandemia e muito desgaste na Câmara Municipal. Agora sopram outros ventos, o democrático trânsito político do presidente na situação e oposição pode fazer diferença.

Em 2022, mesmo com as dificuldades dentro do grupo político na condução da Câmara agravadas com o rompimento entre o prefeito Robson Magela e o então vice Mauro Chaves, Raphael que pela primeira vez foi candidato a deputado federal obteve expressivos 31.208 votos e alçou a primeira suplência da federação PSDB/Cidadania. Isso significa que se os deputados federais Paulo Abi-Ackel ou Aécio Neves se afastar do cargo por algum motivo até o final de 2026, Raphael assume a cadeira.

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Agora ele volta a presidir o Legislativo não só com a experiência anterior, mas também muito mais cacifado politicamente inclusive como o vereador mais votado na história de Araxá com 2.959 votos. E Raphael foi eleito presidente com 12 dos 15 votos da Casa, portanto, respaldado por ampla maioria dos vereadores.

Em termos de votação, a atual renovação na Câmara Municipal é a mesma da gestão anterior com somente 5 vereadores reeleitos, um terço da Casa. No entanto, os dez novos eleitos formam um diversificado conjunto e, destes, dois estão retornando ao Poder Legislativo com a experiência de vários mandatos inclusive como ex-presidentes, Roberto do Sindicato e Jairinho Borges, respectivamente oposição e base de apoio político ao prefeito, além de Garrado.

Jairinho compôs com o grupo político para eleger Raphael como presidente vencendo Roberto que obteve o seu e mais dois votos, os de Maristela Dutra e Professor Jales. Os três podem representar o início de uma oposição mais inteligente e assertiva ao Executivo que renda bons frutos para o município e não descambe para baixaria como dantes.

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O equilíbrio da nova mesa diretora está na presença dos veteranos Raphael e Jairinho (vice-presidente) e dos novatos Kaká da Mercearia (1º secretário) e Marciony Sucesso (2º secretário). Os vereadores de primeiro mandato começam com a limitação do conhecimento no exercício do cargo, mas também a vantagem de novas iniciativas e menos suscetibilidade aos conchavos.

Houve um tempo em que a participação política conjunta dos vereadores era determinante não são para ações da competência do município como também do Estado e federação. Mas prevaleceu o ego coletivo da gestão passada despreocupada com a elaboração de importantes leis e omissa aos principais problemas do município discutidos nos bastidores sem a participação popular. O que parece página virada até pela postura dos vereadores reeleitos, além de Raphael, João Veras, Maristela Dutra, Fernanda Castelha e Alexandre Irmãos Paula.

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