O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, foi bastante questionado durante quase três horas de realização do debate com os vereadores no plenário da Câmara Municipal e de entrevista coletiva com a imprensa local, na quarta-feira, 28. A sua presença em Araxá foi intermediada pelo deputado estadual Bosco que também participou do encontro, quando reafirmou publicamente a sua posição contrária à venda de parte das ações da Codemig para a iniciativa privada, assim como do seu desmembramento com a criação da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). De acordo com Castello Branco, essa decisão do governo do Estado é irreversível por se tratar de uma necessidade premente para assegurar aos mineiros os serviços mais básicos. Segundo ele, a Codemig que continuará detendo no mínimo 51% de suas ações no negócio do nióbio será responsável pelo custeio da Codemge e os investimentos que continuarão a ser feitos através do seu intermédio, como o desenvolvimento das pesquisas de terras-raras visando à fabricação de superimãs. Castello Branco disse que os compromissos já firmados com Araxá serão todos cumpridos, como a participação na duplicação da av. Hitalo Ros e a construção da Vila do Artesanato que deve ser concluída ainda este ano, além de participação na revitalização do Distrito Industrial (DI) desde que seja em parceria com a Prefeitura de Araxá e os empresários. Ele relevou as veementes críticas à Codemig feitas por todos os vereadores no decorrer do debate, considerando-as como parte do processo democrático. Apesar de reconhecer a importância de Araxá para a receita de Codemig, o presidente destacou que o governo deve priorizar os investimentos nos municípios mais carentes do Estado de forma republicana.



Marco Antônio Castello Branco diz que Distrito Industrial deve ser revitalizado com a participação de todos, Prefeitura de Araxá, Codemig através da Codemge e empresários



Com nariz de palhaço, o vereador Luiz Carlos Bittencourt disse que a Codemig não cumprir o que foi acertado com o Poder Legislativo no ano passado, em Belo Horizonte

>> Leia mais na edição impressa do Clarim que circula na sexta-feira, 6.