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Diretor Administrativo da CBMM depõe na Comissão Processante
28/10/2011, às 12:20:24

 

   O diretor Administrativo Antônio Gilberto Ribeiro de Castro confirmou a contratação direta da Arquetipo Jateamento pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) para a execução da estrutura do teatro municipal que está sendo construído dentro das obras de revitalização da região central de Araxá. Ele prestou depoimento à Comissão Processante (CP) da Câmara Municipal nesta sexta-feira, 28, às 9h, quando disse que a Arquetipo faturou para a CBMM que fez as notas de doação à Prefeitura de Araxá.  
   Ele disse que se trata de um procedimento normal, já realizado em administrações municipais anteriores, visando a participação da CBMM em obras de interesse da comunidade. Segundo ele, essa participação pode acontecer de duas formas. Ele explicou que essas obras podem ser escolhidas pela municipalidade e a empresa avalia se vai contribuir ou não e, quando envolvem fiscalização e acompanhamento, o que não é função da companhia, normalmente o solicitante apresenta o que quer fazer e o orçamento é aprovado ou não.
   Gilberto esclareceu que outro modo de participar é a empresa comprar e depois fazer a nota de doação, como feito em relação à estrutura do teatro. Segundo ele, a CBMM conseguiu reduzir o orçamento inicial de R$ 2,8 milhões para R$ 2,6 milhões, negociando diretamente com a Arquetipo. Ele informou que o pagamento foi feito à vista em função dessa negociação e dentro dos trâmites de processamento eletrônico da empresa, tendo sido creditado à Arquetipo.

O depoimento
   Ao finalizar o seu depoimento, Gilberto afirmou que a Comissão Processante é uma oportunidade de esclarecer a comunidade e não vai interferir na condução da CBMM. Abaixo, na íntegra, parte do que disse aos vereadores da comissão e presentes na reunião ao encerrar o seu depoimento.
   “Primeiro, agradecer a oportunidade que vocês deram da CBMM vir aqui esclarecer toda essa situação e reafirmar o seu compromisso de que, mesmo com toda essa polêmica, continuar nesta posição nossa de sempre que for possível revertermos obras em prol da comunidade de Araxá. Tanto é que estamos fazendo lá e, vocês todos sabem, a duplicação da av. João Moreira Salles também nesse mesmo formato.
   A prefeitura nos pediu a obra, nos entendemos que é uma obra da comunidade. E optamos por fazer numa parceria com a prefeitura, além de nos beneficiar muito, não podemos negar, estamos fazendo dois loteamentos para o nosso pessoal ali. Então, da mesma forma, a prefeitura nos apresentou o orçamento feito pela Vecol e fomos avaliar. Agora, nós contratamos diretamente a Vecol para fazer um serviço para a CBMM e, depois, nós vamos doar essa avenida para a prefeitura. Isso não é novo, não é nesta gestão, nós sempre fizemos dessa forma com outras gestões, com asfaltamentos, com construções.
   Nós entendemos que a política nossa está correta e não é essa polêmica toda que gerou isso que vai diminuir ou evitar que a CBMM faça alguma coisa para a comunidade. Da mesma forma que fizemos isso com outras entidades, fizemos com a Câmara. Nós entendemos que é muito mais fácil uma situação em que tem que tocar uma obra e terceirizar e deixar que as pessoas façam no padrão e, a própria entidade, prefeitura ou que for, fiscaliza. Então, vamos continuar com essa política, sempre visando o que for de interesse da comunidade de Araxá.
   Na nossa opinião, é uma obra muito arrojada, muito complicada, isto eu falei para o prefeito (Jeová Moreira da Costa). Nós achamos que fazer um teatro e colocar uma lâmina d’água em cima vai ser muito problemático, a estrutura para segurar uma condição desta é muito robusta, sequer temos na CBMM. Mas foi uma obra que a prefeitura entendeu que era bom para a comunidade e, nós apoiamos, mas questionamos isto com o próprio prefeito. Mas acatamos aquilo que falei para vocês, era interesse da comunidade, a prefeitura se manifestou, apesar de entendermos, à época, muito complicada de ser executada.
   Nós contribuímos também com a retirada dos postes para fazer a iluminação toda subterrânea, era um orçamento de R$ 4 milhões e nós falamos que íamos entrar com 25%...”

 

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Clarim
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