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Vereadores acusam prefeito na tribuna mediante imunidade parlamentar
30/11/2011, às 08:24:21

  A relatora da Comissão Processante (CP) formada pela Câmara Municipal, vereadora Lídia Jordão, leu na tribuna um extenso relatório que acusa o prefeito Jeová Moreira da Costa do cometimento de várias irregularidades durante a reunião ordinária desta terça-feira, 29. Todos os fatos narrados pela vereadora têm como base o trabalho de apuração feito pelos vereadores durante o período em que atuaram na Comissão Processante (CP), mas como está suspensa por decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ela e o presidente, vereador Marco Antônio Rios, não concederam entrevistas à imprensa sobre o que falaram na tribuna.
  De acordo com o relatório lido pela vereadora, o prefeito teria cometido pelo menos cinco irregularidades na execução das principais obras em andamento na cidade, como o teatro municipal, o centro administrativo e o anexo da Santa Casa de Misericórdia. A CP acusa o prefeito de não realizar ou fraudar licitações para favorecer as empresas Arquetipo Estrutura de Aço e Arquetipo Jateamentos.
  Ao final da leitura, mesmo com os trabalhos da CP em suspenso e sem o depoimento do prefeito que não chegou a ser ouvido os membros pediram à Câmara Municipal o encaminhamento de tudo que foi apurado ao Ministério Público (MP), que já havia impetrado ação contra Jeová com o mesmo objetivo de questionar a participação da Arquetipo nas obras da av. Antônio Carlos.
  O vereador César Romero da Silva (Garrado) que já havia anunciado que não se afastou da CP porque estava suspensa pela Justiça, também na tribuna considerou que mencionar o seu trabalho seria no seu entendimento desobediência judicial. Mesmo assim, ele defendeu o prefeito ao dizer que os vereadores Lídia, Marco Antônio e José Maria Lemos Júnior, que também faz parte da CP, não aceitaram a inclusão das testemunhas que ele apontou para serem ouvidas no rol de depoimentos.
  Segundo ele, a sua intenção seria a de mostrar que outras entidades de caráter filantrópico da cidade, assim como a Santa Casa, também não realizam licitações na aplicação dos repasses públicos desde administrações municipais anteriores. Ele ainda mencionou que antes a CP já havia descumprido determinação do TJMG ao colher dois depoimentos mesmo notificada sobre a sua suspensão.  

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Clarim
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