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“Meu grande sonho hoje, que já começou a ser construído, é um hospital de alta complexidade. Um hospital mesmo”, afirma o líder espírita e fundador do Hospital Casa do Caminho, José Tadeu Silva. Ele comenta feliz que considera as atuais instalações do hospital um piloto desse projeto, porque é pequeno. Tadeu acrescenta que a obra do novo hospital já foi iniciada e a sua fundação está pronta. Segundo ele, espera receber até o começo de 2013 cerca de R$ 28 milhões do governo federal para as obras.
Para administrar o Hospital Casa do Caminho, Tadeu explica que a diretoria conta atualmente com os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), os convênios do município e com doações oriundas da iniciativa privada e da comunidade em geral. De acordo em ele, o maior desafio fica por conta da manutenção e custeio. Tadeu informa que em primeiro lugar na lista dos principais gastos com manutenção está a folha de pagamento que custa mensalmente quase R$ 500 mil. Ele acrescenta que as despesas com remédios vêm em segundo lugar e consomem cerca de R$ 120 mil por mês. Em seguida, a despesa com energia elétrica que quase chega a R$ 20 mil por mês. “A Companhia de Energia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) dá 10% de desconto para o hospital, mas mesmo assim a despesa é grande. Nós lavamos 2 mil quilos de roupa por dia”, explica. Na lista das despesas, também entram os descartáveis (material de limpeza, saco de lixo, talheres, marmita, papel toalha e outros) que somados a outros itens totalizam mensalmente quase R$ 900 mil.
Tadeu informa que o hospital tem capacidade máxima de atender 300 pacientes diretos por mês e mais de 100 indiretos. Paciente direto é o que precisa de internação e o indireto é o que recebe atendimento ambulatorial, ou seja, fisioterapia, tratamento dentário e exames de uma maneira geral. Embora a internação seja rotativa, em geral os tratamentos são longos e há pacientes que chegam a permanecer até seis meses em tratamento. Para atender essa demanda, o hospital conta com 280 funcionários, sendo cerca de cem voluntários. “Ficamos sem voluntários muitos anos, quando virou hospital e ficou difícil mantê-los. De um ano pra cá, eu criei um serviço voluntário que é salão de costura, lavanderia, cozinha, que é onde eles podem entrar, porque no hospital mesmo não tem jeito, tem que ser profissional.” Ele acrescenta que os voluntários contribuem em geral dois dias por semana. Segundo ele, também tem feito alguns eventos que ajudam a manter o trabalho.
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