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Com a reestruturação administrativa do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) aprovada pela Câmara Municipal no ano passado, estão em andamento as medidas relativas ao quadro de pessoal e à gestão. O superintendente Carlos Alberto Delfino informa que está sendo elaborado um concurso público para o preenchimento de todos os cargos do quadro de pessoal do órgão por servidores concursados, com exceção das quatro funções de chefia ocupadas por comissionados.
“No ano passado, mandamos o nosso projeto de reestruturação para a Câmara e foi aprovado sem restrições. Nós reduzimos o número de pessoas que comandam e melhoramos para as pessoas que são comandadas. Três divisões foram criadas, de urbanismo, meio ambiente e de administração e informação. Duas muito técnicas e a outra para dar o suporte logístico, municiando-as de informações”, afirma. Segundo ele, quando o instituto foi criado há pouco mais de dez anos tinha apenas sete cargos, sendo que o restante do pessoal era cedido pela prefeitura. “Então, foi feita a transferência via decreto desse pessoal e hoje são 34 pessoas do próprio instituto. O IPDSA tem autonomia, CGC próprio, é uma autarquia do município, mas que tem certa independência”, afirma.
Ele destaca que como grande parte do pessoal é contratada, o concurso público será aberto ainda este ano. “Teremos apenas quatro nomeados, o restante serão todos funcionários de carreira porque é um órgão técnico. No futuro, os próprios funcionários de carreira podem ser os comissionados do instituto, o que é o ideal do serviço público, como no Banco Central, por que não?” Delfino acrescenta que por ser um órgão técnico, um dos grandes problemas tem sido reter a mão de obra qualificada. “Já tivemos vários arquitetos que treinam aqui e depois arrumam uma oferta melhor, porque principalmente no que diz respeito ao urbanismo e ao meio ambiente são áreas que têm muita procura. Então, pretendemos que as pessoas sejam concursadas, tenham um plano de carreira, saibam o que vai ser o futuro, com premiação por produtividade. Temos indicadores de gestão e a gente pretende fazer o concurso e treinar as pessoas e aí o instituto começar a adquirir a autonomia técnica, administrativa e financeira”, explica.
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