Miguel Júnior iniciou o período de interinidade na prefeitura de forma intensa, no mesmo dia participou de várias reuniões e enviou três importantes projetos de lei para apreciação da Câmara Municipal, um que concede R$ 2,9 milhões de subvenções do Fundo Municipal da Infância e Adolescência (FIA) para entidades já aprovadas pelo respectivo conselho municipal e outro que contempla a Casa do Caminho com R$ 900 mil do Fundo Municipal de Saúde, conforme rubrica orçamentária. A Câmara reuniu-se extraordinariamente nesta quinta-feira, 15, para aprovar os repasses em caráter de urgência e o pagamento deve ser feito antes de deixar a interinidade. Outro projeto também enviado e apreciado com a mesma urgência estabelece o novo zoneamento do município, já discutido na revisão do Plano Diretor em 2010, o que libera a área na av. Ecológica para que a Unimed possa construir o seu hospital. Essa adequação já tinha sido enviada à Câmara pelo prefeito Jeová Moreira no ano passado, mas não foi apreciada e o projeto caducou, sendo que outro deveria ter sido enviado à apreciação este ano, o que foi feito agora por Miguel. A pergunta que não quer calar é a seguinte: Por que essas subvenções e essa providência quanto ao Plano Diretor não foram resolvidas anteriormente e, ao contrário, vinham causando um tremendo desgaste? É ou não é uma questão de vontade política?