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Um moderno modelo de semáforo eletrônico, com a utilização de leds, foi inteiramente desenvolvido em Araxá pelo professor Júlio Goulart junto aos alunos da unidade local do Senai, cuja pesquisa foi financiada pela empresa que controla os radares na cidade, a GCT, com o apoio da empresa Batista e Prado. O protótipo está concluído e em breve deve ser utilizado em caráter experimental num cruzamento da av. Senador Montandon.
O responsável pela Batista e Prado, José Alberto Lemos do Prado, explica que a empresa trabalha nas áreas semafórica e hidráulica da cidade. Segundo ele, quando assumiram a área de trânsito foram incentivados pelo prefeito Jeová Moreira da Costa a desenvolverem o protótipo diante da necessidade do município que possui semáforos muito antigos e precisam ser substituídos. “Hoje, é tudo com Leds. Então, a gente criou esse protótipo com o professor Júlio do Senai e o Hros Henrique, fomos montando e agora pretendemos colocar no mercado”, diz.
Atualmente, Hros é responsável pela parte técnica da Assessoria Municipal de Transportes e Trânsito (Asttran) e faz a manutenção semafórica da cidade. Como aluno do Senai, ele ajudou a fabricar o protótipo que foi completamente desenvolvido em Araxá. “A mente dele é do professor Júlio Goulart, do Senai, e a gente só deu uma mão para ele. É de fibra de vidro, não tem problema de ferrugem, de oxidação e a maior vantagem desse modelo é a economia e baixa manutenção, que é quase zero nesse tipo de equipamento. O semáforo é completamente digital e foi desenvolvido com a intenção de renovar, porque as lâmpadas incandescentes estão fora de mercado. E se a gente não fizer, o trânsito vai parar porque os antigos semáforos são todos incandescentes”, diz.
De acordo com Hros, a pesquisa foi financiada pela GCT, com o apoio da Batista e Prado. “Igual esse protótipo não tem no mercado, é bem inovador, completamente controlado por computador. Tem uma câmera para verificar algum defeito e é bem seguro”, afirma. Ele diz que o que falta agora é investimento para o modelo poder estar nas ruas da cidade, onde o maior problema é substituir os antigos semáforos por novos. “A prefeitura já demonstrou interesse, mas é preciso tramitar a parte burocrática”, afirma.