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Por mais que gere transtornos, a substituição dos servidores contratados pelos concursados é o procedimento legal a ser feito, mas poderia ser menos traumático se tivesse ocorrido ao longo dos anos pela administração municipal que desde 2003 vem sendo cobrada pelo Ministério Público. A própria realização do último concurso geral programada para 2009 só ocorreu em 2011 por causa de pendências judiciais e quando o número de contratados já ultrapassava 60% do quadro de pessoal. O juiz de Direito, Renato Zouain Zupo, explicou que essa substituição no Cerad levou à paralisação de atividades para os menores, como as de educação física e xadrez. “O problema é que foi substituído todo mundo ao mesmo tempo, o que tinha que ser feito paulatinamente, tiraram onze titulares e colocaram 11 reservas. Isso não foi pensado, os concursos públicos deveriam ter sido graduais e não foram”, exemplificou no Fórum Comunitário. Esse é um problema que tem sido enfrentado em todas as áreas, onde o pessoal que trabalhava sob contrato, alguns até há mais de dez anos, cedeu lugar para quem ainda precisa conhecer o trabalho e ser capacitado. Para que isso não se repita, realmente é necessária a abertura de concursos setoriais, como os já anunciados para compor o IPDSA e a Guarda Municipal.