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“Há menos de cinco anos, o PAM (Pronto Atendimento Municipal) funcionava na antiga UAE (Unidade de Atendimento Especializado), ou seja, as condições eram bem piores do que são hoje na Santa Casa. Eu acho que qualquer cidadão que esteve nos dois locais sabe da diferença entre um e outro”, diz o secretário municipal de Saúde, o médico João Batista Arantes. Segundo ele, o PAM hoje em termos de prédio funciona como uma extensão da Santa Casa de Misericórdia de Araxá. “E se o hospital tem todas as condições para funcionar por que o PAM que é anexo e tem as mesmas ligações elétrica, de oxigenação, de água e esgoto não tem? Da mesma forma, a coleta dos resíduos e a esterilização são as mesmas do hospital”, acrescenta. O secretário afirma que a solução definitiva é a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e enquanto isso têm sido cumpridas as recomendações da Vigilância Sanitária dentro do possível em decorrência do espaço físico.
“A ideia principal é ver se a gente consegue construir a UPA próxima à Santa Casa, porque se for longe temos que levar toda a infraestrutura e aí vamos cair na situação de ter um pronto atendimento longe do hospital. No caso, o hospital que tem demonstrado interesse é a Santa Casa, porque nesse começo de discussão houve até a procura pelos outros para ver se interessariam no pronto atendimento e falaram que não tinham condições de dar esse atendimento, porque não é fácil arrumar um local em que se atenda de 200 a 300 pessoas por dia numa cidade do porte de Araxá”, explica João Batista. “Nós só temos aquele pronto atendimento em Araxá, não há outro. Tirar da prefeitura e entregar para a Santa Casa é manter a mesma estrutura, ou seja, não modificou nada, apenas a responsabilidade técnica, o nome”, acrescenta. Segundo ele, existe um acordo (Termo Operacional) entre o PAM e a Santa Casa que recebe um recurso de um programa do governo federal (ProUrge) repassado pela prefeitura em troca do trabalho que presta para o município. “Você acha que teríamos o interesse de fazer um serviço de má qualidade sabendo que esse paciente pode complicar e, além do sofrimento dele, vai ter um custo maior. Evidentemente, que a gente pretende atender a todos da melhor maneira possível”, afirma o secretário.
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