O prefeito interino Miguel Alves Ferreira Júnior acredita que com algumas medidas como a priorização dos gastos com a folha de pagamento e com a manutenção dos serviços essenciais como saúde, educação e serviços urbanos é possível à administração municipal encerrar o ano equilibrando as receitas e despesas. Ele espera a conclusão de um estudo da equipe da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão para saber com precisão como a prefeitura será repassada aos próximos gestores, o prefeito Aracely de Paula e a vice-prefeita Lídia Jordão, após a posse marcada para o próximo dia 14.

Segundo ele, quando assumiu o cargo no último dia 30 havia R$ 12,5 milhões no caixa do município. “Hoje (segunda-feira, 3), nós temos quase R$ 12 milhões em caixa porque foi gasto um pouquinho com alguns pagamentos.” Miguel acrescenta que existem quatro folhas de pagamento a serem pagas para o funcionalismo municipal de R$ 8 milhões cada uma referentes aos meses de novembro, dezembro, ao 13º salário e ao abono de Natal, o que totaliza R$ 32 milhões. “Estamos fazendo um levantamento de fornecedores, quanto nós temos a pagar. Já me disseram extraoficialmente e, eu não posso precisar ainda se é isto mesmo, algo em torno de R$ 15 milhões. Estão acabando de fazer o levantamento e, se forem os R$ 15 milhões com os R$ 32 milhões da folha, são R$ 47 milhões e tínhamos R$ 12,5 milhões na conta. Só que a cidade não para de entrar recursos e este é o estudo que está sendo feito, o que vai entrar naturalmente para ver a programação até dezembro, se vai ficar alguma diferença ou se o que entrar vai dar para pagar as contas”, esclarece.