Propriedades são certificadas no programa Certifica Minas Café

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    Trinta e nove cafeicultores da  região foram certificados pelo programa Certifica Minas Café, no último dia 31. Das cinquenta propriedades cadastradas em Araxá, Ibiá, Pratinha, Perdizes, Sacramento, Tapira e Uberaba, apenas onze não atingiram o percentual mínimo     (80%) de conformidade com as exigências do programa     desenvolvido pela Secretaria  de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).  Ao todo, foram certificadas 1.230 propriedades mineiras em 2010. A meta para este ano é a certificação de 1.500 propriedades cafeeiras.
    O Certifica Minas Café é executado nos municípios produtores de café pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), com apoio de prefeituras municipais e outras instituições públicas e privadas ligadas ao setor cafeeiro. O programa preconiza a certificação de propriedades produtoras de café, com foco nas boas práticas de produção, enfatizando os aspectos agronômicos, sociais e ambientais, seguindo princípios da sustentabilidade e segurança alimentar.
    O programa tem como objetivo garantir a produção de café de qualidade adequada às exigências do mercado internacional, promovendo melhor remuneração para os produtores e conquista de novos mercados. As propriedades inscritas têm acompanhamento de técnicos da Emater-MG em cada etapa da produção, o que garante o rigor na aplicação das normas de certificação. Os produtores cadastrados recebem orientações gratuitas da Emater-MG para adequar as propriedades às normas de certificação. São cerca de 90 itens que devem ser obedecidos para se obter a aprovação.
    Ao se candidatar à certificação, o cafeicultor concorda em adequar os processos de produção às exigências do Certifica Minas Café que envolvem desde a legislação trabalhista, uso correto e controlado de agrotóxicos e rastreabilidade do produto final, o que significa identificação registrada de todo o café produzido. As propriedades cadastradas recebem no mínimo três visitas de acompanhamento do extensionista da Emater, durante o processo de adequação das instalações de produção. 

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