Araxá

St George investe R$ 2 bilhões para produzir terras-raras em Araxá

publicidade

A empresa australiana St George Mining Limited estima investir R$ 2 bilhões no Projeto Araxá de mineração de nióbio e terras-raras da planta até o início da operação previsto para começo de 2028. “Esses recursos que são captados no mundo inteiro pela St George vêm para Araxá para que as pessoas desenvolvam as atividades de pesquisa, de construção da própria planta, além de todas as administrativas”, explica o diretor ESG e Desenvolvimento Tecnológico, Thiago Amaral, sobre o principal projeto da St George no mundo.

Segundo ele, o recurso certificado em Araxá é de 40 milhões de toneladas a serem mineradas em estimados 20 anos. “Porém, existe um potencial enorme de crescimento em que a gente imagina pelo menos chegar a 10, 20 anos a mais ainda de exploração crescente. É claro que isso, ainda que seja certificado, precisa ser bem previsto.”

Ele informa que a área a ser minerada está à Leste do Complexo do Barreiro distante cerca de 1,7 quilômetro do Hotel da Previdência. Thiago acrescenta que a pedido da St George junto à Agência Nacional de Mineração (ANM) a área mais próxima ao hotel está bloqueada, ou seja, não vai ser minerada em proteção ao anel verde do complexo. “É importante dizer que não será utilizado explosivo. Então, não tem explosão, vibração, somente escavação”, completa.

OUÇA A ENTREVISTA

O coordenador do Centro de Inovação e Desenvolvimento de Terras Raras do Senai (CID-TR), pesquisador André Luiz Pimenta de Faria, fala das características especiais das amostras de terras-raras de Araxá enviadas pela St George ao laboratório para a produção de imãs. Segundo ele, hoje o interesse por essa produção é mundialmente estratégico.

“Hoje, o mundo olha para essa dominância da China não com bons olhos. Qualquer mercado que exista um único player que domine, que controle preço, nunca é bom. Então, todo mundo quer diversificar, quer fomentar novos jogadores. E aí o Brasil se torna esse jogador alternativo por causa do nosso volume e qualidade de depósitos e outro ponto importante é a nossa energia que é limpa. Então, isso é diferente agora.”

OUÇA A ENTREVISTA

 

CLIQUE AQUI E PARTICIPE DO CANAL DO CLARIM NO WHATSAPP

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade