Editorial

Universo de oportunidades

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A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) desde a sua fundação em 25/10/1955 segue com o objetivo de desenvolver soluções de alta tecnologia a partir do Nióbio (Nb) que não só atendam às necessidades de diversos mercados como transformem o mundo visando à eficiência e sustentabilidade.

Os avanços conquistados no decorrer da sua história a partir dos investimentos em pesquisas para o desenvolvimento da tecnologia do Nb e suas aplicações descortinam um universo de possibilidades inovadoras e sustentáveis para setores como infraestrutura, geração de energia, saúde, aeroespacial e mobilidade. A CBMM segue na vanguarda com a inauguração da primeira unidade do mundo para a produção em larga escala de ânodos de Nb neste mês na sede em Araxá.

Essa nova tecnologia permite o carregamento ultrarrápido e com segurança das baterias de lítio para veículos pesados industriais, comerciais e de transporte, proporcionando que operem com alta produtividade e menor custo dentro da tendência de descarbonização do planeta e promoção da eletrificação.

Trata-se de um novo marco na história não só da CBMM, de Araxá, de Minas Gerais, do Brasil como do mundo, assim como foi com a produção da liga de ferronióbio. Hoje, o programa de tecnologia da companhia busca até 2030 a meta de ter 30% da sua receita provenientes de produtos não siderúrgicos.

Da descoberta do Pirocloro por Djalma Guimarães em 1953 e a fundação da companhia dois anos depois para desenvolver a tecnologia de separação do metal Nb do mineral extraído da mina de Araxá até hoje o esforço da CBMM é para melhorar o mundo. Atualmente, a companhia possui mais de 500 clientes em 50 países, fornecendo produtos e tecnologia de ponta.

Os avanços tecnológicos se aceleram com o decorrer do tempo exigindo cada vez mais atenção com o presente visando ao futuro da humanidade. Do início das operações de lavra em 1961 até a produção de óxidos de Nióbio em larga escala em 1979 foram quase 20 anos de investimentos em pesquisas. A produção de ferronióbio cresceu de 45 mil toneladas em 2000 para a capacidade atual de fornecimento de 150 mil.

Já os avanços relativos às novas aplicabilidades do Nióbio são muito mais rápidos. Do início da parceria com a Toshiba para a produção de baterias de lítio com ânodos de óxidos de Nb em 2018 até a inauguração em 2024 da planta de produção em volume deste material são apenas 6 anos. E ousadas metas continuam a ser perseguidas pela CBMM como zerar a emissão de carbono no seu complexo industrial nos próximos anos.

A constante busca pela inovação com os atuais recursos tecnológicos progressivamente levam a novas oportunidades em todos os campos. Nestes quase 70 anos de existência, a CBMM também aperfeiçoa as suas ações de responsabilidades ambiental e social deixando um importante legado para Araxá.

Apesar de todos os impactos positivos da presença da CBMM é preciso diversificar a arrecadação do município que ainda é muito dependente da sua atividade. Essa também é uma preocupação social da companhia que tem investido em programas de incentivo ao empreendedorismo como o “Vai que dá Araxá”.

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