A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente um líder religioso de 34 anos e a mãe de um adolescente de 13 anos, de 30, suspeitos de torturar e estuprar o garoto em um centro religioso em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. As prisões foram realizadas nesta terça-feira, 16 de setembro, após investigações da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade.
O caso foi registrado em 27 de agosto, após as agressões serem filmadas e o vídeo circular na internet. De acordo com a delegada Herta Chaves Coimbra, a tortura teria sido uma punição porque o adolescente demonstrou interesse em uma das filhas do líder religioso.
Além dos presos, um menor de idade, namorado do líder, também é suspeito de envolvimento no crime. “Foi apurado que a vítima, frequentadora do centro, foi torturada por horas, dentro do ambiente religioso, além de sofrer abuso sexual por um dos investigados ao longo de meses”, informou a delegada. A mãe da vítima confessou ter participado das agressões e assistido à tortura.
Durante a operação, a PCMG cumpriu mandados de busca e apreensão e recolheu um chicote de couro utilizado nas agressões. Os dois suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. As investigações continuam para a conclusão do inquérito.
