A Prefeitura de Araxá participou de uma reunião crucial promovida pela Associação Mineira de Municípios (AMM), que teve como pauta a apresentação do novo sistema de regulação da saúde em Minas Gerais. O encontro, realizado com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, marcou o debate sobre o futuro do acesso a serviços de saúde no estado.
A reunião ocorreu nesta terça-feira (11), em Belo Horizonte, durante o 11º Congresso Mineiro de Vereadores. Araxá foi representada pelo prefeito Robson Magela, que integra a diretoria da AMM.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) detalhou o modelo que será implementado em todo o território mineiro. A iniciativa visa unificar informações, padronizar o fluxo de atendimentos e ampliar a transparência no acesso aos serviços de saúde, com o objetivo de tornar o processo mais eficiente.
Critérios técnicos e acesso municipal
Um dos pontos mais debatidos foi a exigência de que o novo sistema seja construído seguindo critérios exclusivamente técnicos, afastando interferências políticas e a criação de cargos comissionados. Prefeitos e secretários municipais de Saúde defenderam o acesso direto à plataforma, o que permitirá o acompanhamento em tempo real das solicitações de pacientes.
Outro destaque foi a priorização de internações dentro do próprio território municipal, sempre que viável, como forma de fortalecer as redes locais de atendimento e reduzir deslocamentos desnecessários de pacientes.
Coordenação e fiscalização
O modelo define que a regulação será coordenada pelo gestor macrorregional, responsável por articular o diálogo entre o Estado e os municípios. Para garantir a lisura e o controle, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também terá acesso à plataforma, potencializando a fiscalização e o controle social do sistema.
Para o prefeito Robson Magela, a participação municipal é essencial. “É fundamental que esse sistema seja construído com diálogo, transparência e critérios técnicos. Somos nós os prefeitos que estamos na ponta e sabemos o que a população mais precisa, por isso, queremos assegurar um processo de regulação ágil, justo e que tenha o paciente como prioridade”, afirmou Magela.
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