Após um dia de oscilações, a Bolsa de Valores brasileira voltou a brilhar e cravou um novo recorde, atingindo a marca inédita de 154 mil pontos. Paralelamente, o dólar registrou sua terceira queda consecutiva, fechando no menor valor em um mês.
Ibovespa: 13ª alta seguida
O índice Ibovespa, principal indicador da B3 (Bolsa de Valores brasileira), encerrou a sessão desta sexta-feira (7) aos 154.063 pontos, com uma valorização de 0,47%. O indicador chegou a enfrentar uma queda de 0,6% por volta das 11h32, mas demonstrou forte reação durante a tarde. O desempenho recorde foi amplamente amparado pelas ações da Petrobras, que estiveram entre as mais negociadas do dia.
Esta sequência marca a 13ª alta seguida do Ibovespa e o 10º recorde consecutivo da bolsa. O índice acumula ganhos de 3,02% na semana e impressionantes 28,08% em 2025. A atual onda de valorizações só é superada pela série de 15 altas seguidas registradas em maio e junho de 1994, no período que antecedeu o lançamento do Plano Real.
Petrobras impulsiona ganhos com lucro e dividendos
O otimismo dos investidores foi alimentado pela Petrobras. A estatal divulgou um lucro de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre e anunciou a distribuição de R$ 12,16 bilhões em dividendos, números que impactaram positivamente o pregão.
As ações ordinárias (PETR3), que conferem direito a voto, apresentaram alta expressiva de 4,83%. Já os papéis preferenciais (PETR4), com preferência na distribuição de proventos, valorizaram 3,77% nesta sexta.
Dólar no menor patamar desde outubro
O mercado de câmbio também encerrou a semana em tom de alívio. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,336, registrando queda de R$ 0,012 (-0,22%). A cotação chegou a ser negociada a R$ 5,36 pela manhã, mas reverteu a tendência, caindo nas horas seguintes e fechando próximo à mínima da sessão.
O valor final representa o menor patamar da moeda estadunidense desde 6 de outubro. Na semana, o dólar acumulou queda de 0,83%. Em um panorama mais amplo, a divisa registra retração de 0,82% em novembro e robustos 13,66% em 2025.
A valorização do Real acompanhou o movimento internacional, com o dólar recuando frente a outras moedas globais, em um dia sem grandes novidades externas.
Com informações da Reuters
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