Polícia Civil

Investigação da PCMG aponta fraude milionária em siderúrgica de Minas Gerais

Divulgação PCMG

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Cinco pessoas foram presas, na última sexta-feira (7/11), durante a Operação Ferrum, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os envolvidos, três homens (de 24, 43 e 56 anos) e duas mulheres (de 41 e 45 anos), são suspeitos de integrar um esquema de desvio de valores de uma empresa do ramo da siderurgia.

Prejuízo estimado em R$ 26 milhões

A fraude, segundo estimativas, causou um prejuízo de aproximadamente R$ 26 milhões à empresa. A ação policial resultou na apreensão de seis veículos e no bloqueio de outros doze. Dezenas de objetos de luxo foram recolhidos, incluindo joias, relógios, bolsas e óculos.

Com base nas investigações, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 54 milhões em contas bancárias e de pelo menos seis imóveis. Os detidos podem responder pelos crimes de fraude contra credores, furto qualificado e lavagem de dinheiro.

Detalhes do esquema fraudulento

As investigações apontam que o esquema teve início em 2016 e envolvia o proprietário da siderúrgica, com sede em Matozinhos, e duas funcionárias. Eles teriam iniciado atos fraudulentos para causar prejuízos aos credores da empresa.

O modus operandi incluía o registro de bens e participações societárias em nome das funcionárias investigadas, que, em seguida, se apropriavam de valores expressivos. Os maridos das suspeitas e o filho de uma delas também teriam participado ativamente no crime, criando novas empresas e comprando bens móveis e imóveis.

O inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que prosseguiu com a investigação financeira por meio do laboratório de lavagem de dinheiro.

 

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