Polícia Civil

PCMG indicia vigilante de banco por estelionato e lavagem de dinheiro contra idoso

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Um vigilante de banco, de 40 anos, foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em Paraopeba, na região Central do estado, pelos crimes de estelionato, furto mediante abuso de confiança e lavagem de capitais. Ele é investigado por lesar um cliente da instituição, um idoso de 81 anos, causando um prejuízo estimado em R$ 270 mil.

O início da apuração

O trabalho de investigação da Delegacia de Polícia Civil local começou após o idoso notar saques e transferências bancárias não autorizadas em sua conta. A vítima relatou que era cliente antigo do banco e, por anos, contava com a ajuda do vigilante – o indiciado – para realizar operações no caixa eletrônico.

Com o tempo, o investigado obteve acesso à senha e ao cartão do idoso, aproveitando-se da confiança, da idade avançada e da baixa escolaridade da vítima.

A fraude foi descoberta em abril de 2025, após o idoso sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A filha da vítima passou a movimentar a conta e percebeu que o cartão do pai havia sido trocado por um de terceiros.

Movimentações indevidas e tio como vítima

O investigado tentou alegar que o idoso havia esquecido o cartão na agência. Contudo, as investigações constataram centenas de transferências e saques realizados entre 2023 e janeiro de 2025. Os valores foram movimentados, principalmente, para contas do tio do investigado e para a própria conta.

Entre as transações indevidas estavam transferências via Pix e retiradas em caixas eletrônicos e pelo aplicativo bancário. O indiciado admitiu que parte do dinheiro foi usada em reformas de residência e em jogos online.

Os levantamentos policiais apontam que o tio do investigado também foi vítima do esquema. O sobrinho, ao ter acesso à conta do familiar, realizou um empréstimo bancário sem a autorização do titular.

Ressarcimento parcial

Em depoimento à polícia, o investigado afirmou que venderia ou daria sua residência em pagamento para ressarcir o prejuízo. Posteriormente, o idoso de 81 anos confirmou ter recebido o imóvel residencial do investigado, avaliado em R$ 220 mil, como forma de ressarcimento, formalizado por meio de um contrato particular de doação em pagamento.

Fonte: Ascom PCMG

 

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