Justiça

Mulher tem prisão decretada por disseminar “fake news” contra agentes públicos

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Almenara (MG) – A Justiça decretou no sábado, 7 de junho, a prisão preventiva de uma mulher investigada em Almenara, no Vale do Jequitinhonha, por uma campanha difamatória nas redes sociais. Os alvos das “fake news” eram um promotor de Justiça, sua esposa (uma delegada licenciada) e outros servidores públicos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e da Câmara Municipal de Almenara. As informações falsas, que incluíam acusações sobre concursos públicos locais, associação com fraudes e distorção de ações institucionais, estavam sendo divulgadas em grupos de WhatsApp e nos perfis “@jornalderubim” e “@jornal_almenara” no Instagram.

A prisão preventiva foi determinada para garantir a ordem pública e impedir a continuidade dos crimes. O promotor de Justiça Bruno Brandi Lichacovski, responsável pela investigação, enfatizou que a ação protege as instituições democráticas e combate a produção e impulsionamento de mentiras para destruir reputações.

A Operação “Luz da Verdade”, deflagrada na sexta-feira, 6 de junho, pelo MPMG, Polícia Civil e Polícia Militar de Minas Gerais, cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados à suspeita, que foi presa em flagrante. Celulares e um notebook vinculados às contas utilizadas nos ataques foram apreendidos. A investigada havia, inclusive, anunciado novas postagens pouco antes da prisão.

A investigação revelou que a mulher utilizava uma rede de perfis falsos com aparência jornalística para induzir a população ao erro, incitar o ódio e minar a confiança nas instituições. As publicações eram impulsionadas com patrocínio, alcançando mais de 92 mil visualizações, evidenciando a intenção de causar dano em larga escala. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.

Ministério Público de Minas Gerais
Assessoria de Comunicação Integrada

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